Conta-se que um certo pastor foi visitar uma nova família que estava chegando para sua comunidade. A mãe e as crianças estavam em casa, mas o pai tinha saído. O pastor disse que visitaria mais tarde, mas as crianças disseram: “Espere uns poucos minutos. Papai logo estará em casa”. Então as crianças começaram a falar animadamente sobre seu pai e as coisas que ele fazia.Quando o pai chegou, o pastor se surpreendeu. Da conversa com as crianças ele havia imaginando certo tipo de homem, e por isso, esperava encontrar um homem grande, vistoso, bem vestido, quem sabe com um belo terno, gravata e uma pasta de executivo nas mãos. Em vez disto, ele viu um homem médio, de aparência comum, uma pessoa a quem você não olharia duas vezes se encontrasse na rua. Mas uma coisa o pastor percebeu. Aquele homem de aparência frágil tinha o respeito de sua família. Ele era um “homem de Deus” aos olhos de sua família, por isso ela o amava e respeitava, para sua esposa ele era um porto seguro, para seus filhos o herói, o exemplo.
Até bem pouco tempo era comum ouvirmos expressão: “Fulano, é um homem de família”. Expressões como essas denotavam que aquela pessoa dedicava tempo e atenção à sua família, buscava formá-la com amor, dignidade, dava a cada membro a atenção que merecia e necessitava.
Mas, hoje estamos vivendo um tempo em que já não ouvimos expressões de reconhecimento de homens que devotam tempo e atenção às suas respectivas esposas e filhos, pois, hoje os homens querem ser identificados como “homens de negócios”, empresários bem sucedidos ou algo parecido.
Porém, será que é isso que nossas famílias precisam? Será que é isso que nossa sociedade está buscando? Será que os níveis de depressão, suicídio, consumo de drogas de nossa sociedade atual não são resultados desta nova postura?
Uma coisa podemos dizer, Deus está procurando “homens de família”. Homens que amem suas esposas. Homens que tenham interesse em melhorar a cada dia o casamento. Deus está procurando homens que estejam mais preocupados em ser bênçãos e marcar positivamente a vida de seus filhos do que ganhar um bom salário, ter o carro do ano ou quem sabe galgar o mais alto cargo em sua empresa.
E para ser um homem assim é preciso querer.
Você deseja ser?
Você pode até deixar uma boa herança para seus filhos, mas, se não deixar uma boa bagagem emocional, um caráter firme e uma visão para a vida, com toda certeza a “fortuna” se desfará como um nevoeiro numa manhã ensolarada.
Você deseja ser um homem de família? Deus pode te ajudar, foi Ele quem planejou isso, foi Ele quem projetou, esta missão para sua vida.
Então, ore a Deus para que você, homem, seja, em sua família, esse tipo de homem que Deus procura.
Tenha uma ótima semana
Pr. Isaque Roberto
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